Milhares na <em>PT</em><br>pelo Plano de Saúde
A luta vai continuar , contra as medidas que retiram aos beneficiários milhões de euros para remunerar os accionistas
No dia 15, sexta-feira, os trabalhadores da PT Comunicações estiveram em luta, em defesa do Plano de Saúde e contra as alterações que, unilateralmente, a administração da PTC decidiu e que, retirando benefícios aos trabalhadores e familiares, aumentam os proveitos dos accionistas.
Convocada pelos sindicatos da Frente Comum em defesa do Plano de Saúde (SNTCT, STPT, STT e Sinquadros), teve lugar uma greve de 24 horas. Também com o apoio da Comissão de Trabalhadores, realizaram-se concentrações em Lisboa (nas Picoas, junto à sede do grupo PT), no Porto e no Funchal. O Sinttav, que para o mesmo dia convocou uma manifestação nacional, do Ministério da Saúde para a sede da PTC (na Rua Andrade Corvo), demarcou-se da greve e emitiu mesmo um comunicado a «esclarecer» que, «legalmente, só podem fazer greve os trabalhadores filiados num sindicato que convoca essa greve» (o que não corresponde à verdade e mereceu o repúdio da CT e do SNTCT).
«Fomos muitos, unidos seríamos mais, unidos seremos mais fortes», concluiu a Frente Comum, que no dia 18 divulgou um comunicado sobre a jornada. Recorda que a Frente foi constituída, a partir de um convite da CT a todas as organizações que se opunham à alteração do Plano de Saúde, logo que a administração da PTC deu por encerradas as negociações com os representantes dos trabalhadores, a 11 de Setembro. Desde então, lançou um abaixo-assinado (um primeiro lote de 6 mil assinaturas está entregue na administração), efectuou plenários e concentrações regionais e nacionais, destacando-se a que, no dia 16 de Novembro, reuniu cerca de 4 mil beneficiários nas Picoas.
Salientam as estruturas da Frente Comum que «foi daqui» (da administração do grupo PT) «que partiram as orientações para que a administração da PTC fizesse as alterações ao Plano, para libertar os tais 340 milhões de euros, para os accionistas da PT, que estão incluídos no Relatório e Contas da PT dos primeiros nove meses de 2006».
No comunicado refere-se que os beneficiários concentrados nas Picoas «saudaram efusivamente a manifestação nacional, organizada pelo Sinttav, quando esta passou a caminho da Andrade Corvo, porque estavam ali os seus colegas de trabalho, beneficiários da PT-ACS», e que a saudação «foi retribuída por muitos dos participantes» naquela manifestação.
«Continuar a luta» é o que a Frente Comum prepara, para os primeiros dias de Janeiro.
Convocada pelos sindicatos da Frente Comum em defesa do Plano de Saúde (SNTCT, STPT, STT e Sinquadros), teve lugar uma greve de 24 horas. Também com o apoio da Comissão de Trabalhadores, realizaram-se concentrações em Lisboa (nas Picoas, junto à sede do grupo PT), no Porto e no Funchal. O Sinttav, que para o mesmo dia convocou uma manifestação nacional, do Ministério da Saúde para a sede da PTC (na Rua Andrade Corvo), demarcou-se da greve e emitiu mesmo um comunicado a «esclarecer» que, «legalmente, só podem fazer greve os trabalhadores filiados num sindicato que convoca essa greve» (o que não corresponde à verdade e mereceu o repúdio da CT e do SNTCT).
«Fomos muitos, unidos seríamos mais, unidos seremos mais fortes», concluiu a Frente Comum, que no dia 18 divulgou um comunicado sobre a jornada. Recorda que a Frente foi constituída, a partir de um convite da CT a todas as organizações que se opunham à alteração do Plano de Saúde, logo que a administração da PTC deu por encerradas as negociações com os representantes dos trabalhadores, a 11 de Setembro. Desde então, lançou um abaixo-assinado (um primeiro lote de 6 mil assinaturas está entregue na administração), efectuou plenários e concentrações regionais e nacionais, destacando-se a que, no dia 16 de Novembro, reuniu cerca de 4 mil beneficiários nas Picoas.
Salientam as estruturas da Frente Comum que «foi daqui» (da administração do grupo PT) «que partiram as orientações para que a administração da PTC fizesse as alterações ao Plano, para libertar os tais 340 milhões de euros, para os accionistas da PT, que estão incluídos no Relatório e Contas da PT dos primeiros nove meses de 2006».
No comunicado refere-se que os beneficiários concentrados nas Picoas «saudaram efusivamente a manifestação nacional, organizada pelo Sinttav, quando esta passou a caminho da Andrade Corvo, porque estavam ali os seus colegas de trabalho, beneficiários da PT-ACS», e que a saudação «foi retribuída por muitos dos participantes» naquela manifestação.
«Continuar a luta» é o que a Frente Comum prepara, para os primeiros dias de Janeiro.